18 de dezembro de 2017

Jantar de Natal - O grande dia.


   Sábado começou cedo, bem cedo. Levantei-me pelas seis e meia. Arranjei-me meticulosamente - quem me conhece sabe que sou vaidoso - afinal, tratava-se do primeiro jantar que Natal que iria organizar. Saí de casa e fui ao encontro do meu amigo estrangeiro, o M., que já me esperava para o pequeno-almoço. Um pequeno almoço inglês, requintadíssimo, como eu gosto.


   De seguida, e como o lanche seria apenas às 16h, numa pastelaria do centro de Lisboa, decidimos voltar a Belém. Levei o meu amigo ao fantástico Museu dos Coches, que já conhecia, mas que está um encanto. Aproveitámos e fomos ao antigo, num átrio lindíssimo, que abriu de novo ao público e que ainda guarda alguns exemplares.


   Não dava para passearmos mais por Belém. Pelas minhas contas, nem todos viriam ao lanche, pelo que chegámos à Pastelaria Versailles em torno das 16h:20m. Lanchámos, até que se juntou um dos convivas, seguindo-se outro. Por lá ficámos até cerca das 19h, sempre em amena cavaqueira.

   
  Conforme o que fora previamente combinado, descemos a Avenida da Liberdade, a esta altura já quatro, apreciando a decoração natalícia deste ano. O percurso terminou à porta do restaurante escolhido - a Casa do Alentejo. Subimos a escadaria. Um antigo palácio. Espaço elegante, todavia familiar. Aos poucos, todos se foram juntando em torno de uma mesa redonda, escolha perfeita.


   Decidi assim que a ideia me ocorreu: para ser mais democrático, e aproveitando as iguarias tradicionais alentejanas, cada um escolheria o seu. Impingir comida nunca foi meu apanágio.
    Houve tempo para tudo: confraternizar, brindar com um fantástico tinto, à temperatura ambiente, e provar as iguarias do restaurante. Pontos mui positivos para a doçaria, que adorámos - creio poder falar por todos.

    Estômagos cheios, hora do Amigo Secreto. Munidos de um fantástico cesto natalício, cuja foto reproduzo abaixo, procedemos à votação: cada um tiraria um papelinho com um nome, colocado no cesto entre os restantes papéis e uns bombons redondos, e ofertaria a pessoa que lhe tivesse sido atribuída. Tudo imbuído no espírito da época. Na foto não é perceptível, mas o cesto tinha um saquinho em renda vermelha, muito engraçada. Pensei ao pormenor.









Foi um momento engraçadíssimo - o ponto alto do dia. Fartámo-nos de rir com a originalidade, e eu diria que se acertou em cheio. Os presentes foram bem atribuídos.

   
   A noite não terminaria sem o after-dinner. Local eleito: Palácio Chiado. Escolhemos as bebidas entre mais risotas e muitas histórias. Quanto a mim, tomei um fantástico, e bem quentinho, chocolate quente. Hmm, delicioso.


   
    É necessário fazer um balanço? Super positivo. Orgulha-me muito saber que organizei um jantar em que todos se sentiram bem, e incluídos. Reconforta receber mensagens nestes moldes: "Foi o melhor jantar de grupo". É bom, cai bem. Eu, que nunca me julguei ser o melhor nisto e naquilo, proporcionei um momento agradável e de comunhão, sem grandes aparatos. O jantar não correu como idealizei; superou todas as minhas expectativas. Digo-o do fundo do coração. Guardarei aquele dia na minha memória.

    Só mesmo para concluir: obrigado a todos os que estiveram presentes. Tive oportunidade de o agradecer antes do Amigo Secreto, mas reitero aqui, uma vez mais, o meu agradecimento. Aos que vieram de longe e de menos longe, e aos que aceitaram de imediato, mesmo não me conhecendo tão bem. Vocês, sim, são os melhores. :) Haverá mais, estejam seguros disso.

6 comentários:

  1. Gostei muito e conta comigo nos próximos :)

    Grande abraço amigo

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    1. És como eu: móvel da casa, heheh.

      Um grande abraço, amigo.

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  2. Foi uma noite muito divertida :)

    Beijinhos Mark e Feliz Natal

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    1. Pois foi. A Magg estava solta, como nunca a vi. :)

      um beijinho, e iguais votos de Feliz Natal.

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  3. Como me considero teu amigo não vou nomear todos os pontos negativos do jantar.

    Ok ok, já me conheces, sabes bem que estou a brincar. Foste um bom organizador sim senhor, pelo que venha o próximo.

    Pena não ter ficado mais um pouco com os convivas, mas como sou tipo do campo, sou de me deitar cedo. rsrsrs

    Abraço

    PS: Ainda bem que não organizaste a confecção da paparoca, caso contrário... tu sabes.

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