26 de novembro de 2010

Vida de Mil Cores


Olho para ti e vejo o meu eterno labirinto. O mundo é tão difícil. As palavras são tão escassas quando o que queremos exprimir não precisa de uma terminologia, mas sim de um sentido. Sentido, dás sentido às cores garridas das minhas manhãs únicas. A tua ausência entardece o meu brilho, ofusca a luz que espreita pelo meu interior.
Queria transformar a rodinha viva em algo mais fácil. Por que razão não podemos dizer o que queremos, viver como entendemos? Quero a liberdade que é minha. Não a liberdade falsa e condicionada dos filósofos; quero a liberdade real de viver. Quero, a cada dia, ser mais e mais eu. Quero consumir o mundo num segundo. Quero imortalizar para sempre o meu pedaço.
Quero-te e é bem mais do que um mero capricho. Quero-te assim, como és. Adoro cada centímetro do teu corpo, todas as imperfeições que tens, físicas e morais. Quero tudo e quero tão pouco...
O mundo é um precipício de vontades frustradas. Somos bem menos do que somos, temos bem menos do que queremos. Em toda a parte encontramos o triste grilhão da nossa prisão perpétua. Somos prisioneiros dos nossos desejos irrealizáveis.
Oh, o meu mundo não é este! O mundo é meu num suspiro. Quero a luz, a praia, o som dos passarinhos, o mar azul, a relva verde, o gelado de mil sabores!... Quero porque é meu. Quem mos retira? Nasci para ser livre, livre, livre! Nascemos livres e que ninguém nos retire o que também é nosso.
O sonho deve ser real.
O meu, o teu, o nosso, o vosso são a verdade escondida em cada um. Vivam-na!

8 comentários:

  1. não me sinto "derrotada", mas escreves mesmo bem :)

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  2. não tens que agradecer :) quantas pessoas queriam saber escrever como tu *.*
    obrigada , eu :$

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  3. de nada :)
    bem , é melhor eu calar-me se não , nem amanhã me calo , quando começo é assim :)

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  4. É uma pena que o R. não saiba a sorte que tem, és um rapaz muito especial.

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