29 de maio de 2008

Existo!

Dizem que sim, apesar de serem apenas opiniões e não passarem disso mesmo. Confesso, sou diferente, é certo, no entanto, sinto-me fantasticamente bem com essa suposta diferença, na medida em que não sei se realmente o é. Serei diferente? Por que dizem que o sou? Será porque desconfio de todos, e tenho muitíssima dificuldade em gostar de alguém? Para ser considerado "dos normais" tinha de ser dado, dizer "sim" a tudo, mesmo que não me agradasse, e sobretudo, com muita hipocrisia à mistura como é normal. Não gosto de ser assim e não pretendo agradar a ninguém. No fundo, eu sei, eles sabem, que não são muito diferentes de mim, mas sim muito mais experientes e ardilosos na forma como se relacionam em sociedade. Como não tenho pretensões de fazer parte do "grupo", o que pensam ou deixam de pensar a meu respeito é-me completamente indiferente... Mantenho-me suficientemente afastado, e simultaneamente próximo para me aperceber de tudo o que se passa ao meu redor; quando me abordam tenho sido sempre educado em todas as situações, no entanto, não posso fugir à minha natureza e nem quero fazê-lo... Quando sinto que interferem na minha forma de ser e tentam-me moldar segundo os seus próprios princípios (principalmente quem não gosto), sinto-me no direito de me manifestar, sendo por vezes muito pragmático e directo, mesmo que possa ser entendido como um desrespeito ou algo semelhante.
Gosto de poucas pessoas e, de facto, não são muitas. Não me importa que não gostem de mim, na medida em que também sou reservado a esse respeito. Talvez esteja deslocado em relação aos restantes, sempre fui diferente em praticamente tudo, mas, embora seja estranho, não me sinto mal ou incomodado. É tão bom ser diferente, não fazer parte de um todo. Adoro conservar a minha individulidade, e hoje, ela perde-se com imensa facilidade. Todos temos individualidade, mas será que todos seremos recordados? As pessoas ficam na memória colectiva da História pelas suas boas ou más acções; como quase todas as pessoas que conheço são insuficientemente fracas para fazer o bem, e também o mal, cairão facilmente no esquecimento colectivo. Eu tiro partido do que tenho, e como o que tenho é considerado mal, faço uso dessa capacidade. Se o facto de fazer e dizer o que penso (sem desrespeitar), é o "mal", então ainda bem que o tenho. Faço o mesmo que todos, e levo menos frustrações para casa. As críticas guardam sempre uma pontinha de inveja e, no fundo, sabemos que não o devemos mas querêmo-lo; o mesmo se aplica às más acções que criticamos, mas gostaríamos de ter coragem para o fazer, com os seus limites, e circunscrito a algumas situações. Existo porque me sinto e, como dizia Descartes, porque penso, então, tenho o direito à vida e à minha personalidade, desde que não interfira com a liberdade e os direitos de terceiros; como não o faço, não dou o direito a ninguém de agir por mim ou de (tentar, em vão) influenciar as minhas decisões e os meus comportamentos. Falta de humildade não diria, mas sim convicções de que o que faço é o correcto e o melhor para mim.

16 de maio de 2008

Aula (talvez não tão estúpida) de TIC...

No meu post anterior, falei da aula de TIC e de certa forma, da maneira como me sentia naquele momento muito particular. Continuo a achar a aula de TIC chata e completamente aborrecida, embora saiba que é absolutamente essencial para o nosso dia-a-dia. A informática está presente em todos os níveis da nossa sociedade mas, de facto, não me suscita o mínimo interesse. A circunstância temporal teve uma forte influência na minha escrita, e pode-se mesmo dizer que foi um pouco exagerada. Agora, mais conscientemente, vejo que me excedi nas palavras, inclusivamente em relação à apreciação que fiz da minha professora de TIC. É uma pessoa de um trato bastante agradável, tem os seus defeitos como todos, mas não é aquele "retrato que pintei", de todo. Talvez seja mais exigente do que o deveria e, por vezes, não muito compreensiva. Utilizo o meu direito inalienável à opinião e à livre expressão para o dizer. Posso, e tenho consciência disso, ferir algumas susceptibilidades, mas na medida em que não ofenda ninguém, posso me expressar e tenho mesmo o dever de fazê-lo. Antes de tudo, temos de ser verdadeiros connosco. Felizmente, tenho a meu lado, pessoas que me ajudam a ter mais maturidade, e de certa forma, contribuem para uma maior sociabilidade da minha parte. Obrigado!

13 de maio de 2008

Aula (estúpida) de TIC!...

Mas que grande seca! Odeio TIC. Nunca fui um grande adepto de informática, e esta professora irrita-me um pouco, pois é meio presunçosa, não tendo eu paxorra nenhuma para a aturar! Power Point?... e o que tenho eu a ver com isso? Não gosto, nem quero gostar! Sei que a informática é deveras (lol) importante para o nosso dia-a-dia, mas não me interessa absolutamente nada, para além do minímo, ou seja, poder escrever estas palavras aqui, pois para isso é preciso a informática, querendo ou não! Agora temos de desenvolver um trabalho no dito Power Point, relativamente a um tema à nossa escolha! Bahhhh!.... Por mim não fazia nada... Pesquisar na net, para depois ter ideias para o dito trabalho! Bem, escrevi mais um pouco, mas as tarefas que ela dá não me deixam estar sossegado!

10 de maio de 2008

Porque é que as pessoas mudam tanto?

Interrogo-me, por vezes, porque é que as pessoas mudam tanto... Chego à conclusão de que talvez não mudem, mas apenas transpareçam partes de si que estavam ocultas... Alguém, certamente, já teve uma mudança súbita de comportamento por parte de um familiar ou de um amigo... É decepcionante, é certo, mas temos de aprender a viver com o facto de que nos podemos ter enganado em relação a certas pessoas... A dor, por vezes, é imensa, mas acredito realmente que Deus arranja, passo a expressão, sempre uma forma de nos compensar. Nada é eterno, e nem mesmo a nossa dor pungente o é. Tudo tem um princípio e um fim, incluindo as coisas más e as coisas boas. Não falei no amor, em cima, quando me referi a decepções, precisamente para poder destacar essa parte que a meu ver está em volta de alguma complexidade. Quando se gosta de alguém, e de alguma forma não se é correspondido, o tempo ajuda a cicatrizar as feridas que a realidade possa causar. O mesmo sucede quando se é vítima de traição por parte da pessoa amada. Alguém acredita em sofrimento eterno? O tempo encarregar-se-à de fazer esquecer esse episódio e trará um novo amor que irá compensar o anterior, é a minha convicção pessoal. Quantas vezes não olhamos para trás e recordamos situações que na época eram desesperadoras e agora parecem insignificantes e mesmo irónicas, que nos provocam um sorriso nos lábios? A mim já me sucedeu imenso. Por isso, embora seja difícil de o aplicar nas situações presentes, já que só o vemos à distância, devemos sempre pensar que melhores dias virão e que tudo pode terminar num grande alívio e numa enorme gargalhada, embora esta última só o tempo a pode trazer. Tudo isto se aplica a todas as circunstâncias da vida e não a casos específicos. Calma e serenidade, é tudo o que se pede e tudo o que todos nós necessitamos.

4 de maio de 2008

São formas de ser... e?!

Confesso que não conheço muitas pessoas que tenham este "hábito", digamos, de comprar quase de forma compulsiva, mas a verdade é que eu adoro fazer compras, sejam elas quais forem... A sensação fantástica de estar num shopping a comprar algo que nos faça sentir melhor e com uma auto-estima elevada é indescritível. Sou acusado, quase sempre, de fútil, mas será mesmo que o sou? Apenas gosto de comprar o que me agrada, e se a maioria não tem as mesmas preferências que eu, nem sabem o que perdem... Apenas um exemplo: eu adoro comprar roupa, e faço disso quase um hobbie, mas a sensação de vestir uma peça de roupa nova e sentir toda aquela luz que nos envolve é fantástica. É claro que o facto de fazer shopping é mais comum nas mulheres do que nos homens, mas eu nesse aspecto sou igualzinho. Permitam-me um "lol" =) Vamos a mais um exemplo muito comum do que se passa nos dias de hoje: geralmente os homens adoram futebol e fazem disso, ou seja, o acto de assistir a um jogo, um hábito compulsivo... certo? Portanto, comigo é a mesmíssima coisa! Um hábito, uma vontade... Whatever!... É claro que me dá mais gosto comprar com dinheiro alheio... Calma! Eu não roubo, apenas quando me dão uma dádiva é muito melhor... e esse "papo" de comprar com o fruto do nosso trabalho ser muito melhor, para mim, é uma grande tanga! Fui habituado a comprar, e claro que isto para as pessoas menos "abonadas pelo Senhor" possa parecer um horror, uma futilidade... E depois tenho aquele enorme desprazer de ver aquelas roupinhas horríveis que nem para a avó da minha avó serviam! O português tem muito pouco gosto, é certo, mas por vezes penso que nem os pobrezinhos de África vestiriam aqueles trapinhos que vejo por aí... O que muito boa gente precisa é de um bom consultor de imagem, por os olhos em quem sabe, e frequentar mais vezes os Shoppings. Para o português vulgar: Comam menos e gastem menos dinheiro em bilhetes de futebol... Verão que a vossa imagem sairá agradecida.

Dificil (tentar) ser-se bom!

Realmente é difícil ser bom em alguma coisa, principalmente quando estamos rodeados de pessoas que não conseguem conviver com as vitórias pessoais dos outros... O clima de inveja é uma realidade, e confesso que não tinha conhecimento de que as pessoas pudessem ter tantos problemas em aceitarem as suas incapacidades pessoais. Ninguém é bom a tudo (e até há quem nem seja bom a nada!), mas algumas pessoas são melhores do que outras e quando nos apercebemos que de alguma forma não estamos ao nível de outra pessoa numa determinada área, não devemos fazer disso um motivo para vivermos obsecados e cheios de complexos de inferioridade. Há que reconhecer as nossas fraquezas, e não arranjar desculpas para elas... É muito fácil inventar desculpas para tudo de forma a podermos iludir os outros, mas não será que é a nós próprios que estamos a iludir? Fui sempre uma pessoa que tive consciência dos meus limites, em certas e determinadas áreas, mas há quem não seja assim. Os complexos são processos em que eu acredito que todos nós passámos em algum periodo da nossa vida, mas tenho até um certo sentimento de condolência para com quem vive em constante sentimento de inferioridade em relação ao próximo. Menosprezar o valor das outras pessoas, de forma a poder aumentar substancialmente o nosso inexistente valor, também é errado. E, de certa forma, quem incentiva e apoia por fora a que isso aconteça, está a ajudar a iludir uma pessoa que já está por si só completamente alheada da realidade. É com base nestas rivalidades que surgem os sentimentos de inveja e de mesquinhez que minam as relações humanas. Aprender as viver com as nossas capacidades é muitíssimo importante, sejando elas muitas ou poucas.

3 de maio de 2008

O que se passou com Mariah Carey?

Ninguém consegue imaginar o que eu gostava desta mulher e das suas potencialidades vocais... e não é que ela agora já não canta nada de jeito! Começou por cantar acompanhada de rappers que não a prestigiam em nada, e abandonou aquela forma de ser que encantava todos os seus verdadeiros fãs. É verdade que todos nós mudamos com o decorrer dos anos, mas era preciso ela ter mudado tanto assim? Deixou de lado o seu estilo muito próprio para passar a ser mais uma dessas muitas cantoras norte-americanas que não têm nada de especial, apenas algumas curvas que fazem o delírio dos media... Mas a Mariah era diferente. Aliada à sua potente voz, estava todo o seu talento... Agora é vê-la a pedir que lhe "toquem no corpo" com muita futilidade à mistura... Como me considero um seu verdadeiro fã, e embora saiba que ela não volta a ser o que era, continuo a comprar os seus discos porque gostava não só da música, mas também da Mariah como pessoa, embora não a conheça, e isto possa parecer um disparate. As suas músicas embalavam-me e eram, digamos, o hino de muitas das minhas emoções... É verdade que a sua voz também não é a mesma (dizem que por problemas vocais), constatei isso quando ouvi o seu disco "Butterfly"; as diferenças no timbre são imensas e a sua potencialidade vocal é notavelmente menor. Não alcança as notas graves da mesma forma, é um facto, e já em "Butterfly" não as alcançava. É discutível até que ponto a Mariah optou por cantar um R&B apercebendo-se de que a sua voz não era mais a de antes. Prefiro acreditar nesta hipótese a poder imaginar que tenha alterado o seu estilo apenas por capricho! E para se aparentar mais com as mocinhas do R&B de agora! Não tinha necessidade disso, porque creio que, embora não tenha perdido os seus verdadeiros fãs, aposto que poucos estarão satisfeitos com esta mudança de estilo... Que saudades daquele Pop romântico... daquelas músicas lindas que fizeram sonhar tantas pessoas por este mundo fora. Um conselho para a Mariah: olha para trás, vê as escolhas que fizeste, e lembra-te dos teus verdadeiros fãs, que gostam do que fazias e te querem ver novamente em grande, como a Diva que és!